29 de mai. de 2009

Maços de cigarro ganham imagens ainda mais chocantes!



GENEBRA (Reuters) - Os maços de cigarro deveriam mostrar imagens de dentes amarelos, gengivas enegrecidas, tumores de pescoço e hemorragias cerebrais a fim de alertar os fumantes para os riscos que correm, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) na sexta-feira.

Mais de 20 países, incluindo Brasil, Grã-Bretanha, Irã, Peru e Malásia, já utilizam advertências visuais nos produtos com tabaco, afirmou o chefe da Iniciativa Livre de Tabaco, da OMS.





"Embora algumas pessoas questionem a necessidade de tais imagens, a evidência é absolutamente clara de que elas convencem as pessoas a parar", disse Douglas Bettcher em uma entrevista coletiva antes do Dia Mundial sem Tabaco, que ocorre domingo.

Uma pesquisa brasileira realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) trouxe dados semelhantes. De acordo com os resultados preliminares divulgados esta semana, 48,2 por cento dos fumantes disseram que as advertências nos maços de cigarros os tornam mais propensos a deixar de fumar.

O estudo acrescentou que as imagens e frases impressas impediram que 39,1 por cento dos fumantes pegassem um cigarro quando eles estavam prestes a fumar nos últimos 30 dias; e 61,6 por cento dos fumantes disseram que as advertências os fizeram pensar, um pouco ou muito, sobre os riscos à saúde provocados pelo tabagismo.

Bettcher mencionou uma advertência na qual se lia "fumar causa derrame cerebral" e mostrava sangue saindo de um cérebro.



Ele defendeu que imagens como essa sejam impressas em todos os pacotes de produtos com tabaco e nas etiquetas dos cachimbos usados para fumar tabaco no Oriente Médio. Bettcher acrescentou ainda que "asco, medo, tristeza ou preocupação" causados pelas advertências podem desestimular o tabagismo.

A OMS, que exige que todos os seus funcionários sejam não-fumantes ou concordem em tentar parar de fumar, tem feito campanha há mais de duas décadas para desestimular o tabagismo e combater os esforços de grandes empresas como Philip Morris International, Imperial Tobacco, Japan Tobacco e British American Tobacco para atrair novos consumidores.

Bettcher disse que a indústria do tabaco opôs-se às advertências com imagens, considerando-as uma ameaça aos seus lucros.





O tabaco é a principal causa de morte evitável, matando mais de 5 milhões de pessoas anualmente, segundo a OMS.

Cerca de 80 por cento dos fumantes vivem em países em desenvolvimento, onde as taxas de fumantes aumentaram muito nos últimos anos junto com o crescimento do marketing e da produção de tabaco nos países mais pobres, afirmou Bettcher.


Greve de Professores ainda sem rumo


Depois de mais uma rodada de negociação sem acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), os servidores da rede estadual mantiveram os braços cruzados em boa parte do Estado. 95% das escolas estaduais da Região Metropolitana de Belém estão paradas, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp). Da mesma forma, 71 municípios do interior continuam sem aulas. Uma nova assembleia geral da categoria transcorre a partir das 9h de hoje em frente à Escola Estadual Paes de Carvalho, na praça da Bandeira, para decidir os rumos da greve; mas ainda não há expectativas para a volta às aulas, segundo o sindicato.

Nesta sexta-feira, completam-se 23 dias desde que a greve foi deflagrada pelos servidores estaduais de educação. Pelo menos 17 mil trabalhadores e 600 escolas estaduais paraenses já foram afetados. O principal objetivo do Sintepp com a paralisação é pressionar o Governo do Estado a aceitar as exigências da categoria - entre elas, o reajuste de pelo menos 30% do piso salarial, atualmente fixado em apenas R$ 430, o aumento do ticket-alimentação para R$ 300 e o reajuste do abono do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), atualmente fixado em R$ 1,33 por hora aula incorporados à folha de pagamento, para até R$ 2/ hora aula.

A posição do governo é de que, diante da crise econômica e da redução de até 8,5% nas arrecadações do Estado, não há como atender tais demandas. O reajuste salarial proposto é de 6% para servidores de nível superior, 9,93% para o nível médio e 12,05% para o operacional, o que iguala o piso ao salário mínimo atual, com pequena variação acima da inflação do período.

Uma comissão para discutir a questão do abono ligado ao Fundeb foi montada, mas a negociação entre governo e Sintepp voltou a emperrar: a Seduc diz que não pode destinar mais de 65% dos recursos às folha de pagamento - já que o fundo se destina, também, à manutenção e equipamento de escolas -, enquanto que os servidores argumentam que tal medida é perfeitamente viável.

Por conta de tais divergências, segundo a coordenadora do Sintepp Conceição Holanda, ainda não há qualquer perspectiva de fim à greve na rede estadual de ensino.


26 de mai. de 2009

Servidores do Estado recebem salário de maio com reajuste


Da Redação
Secretaria de Comunicação
Eunice Pinto/Ag Pa
José Júlio Lima e Angelo Carrascosa anunciaram que, mesmo antes do acordo formal, o governo decidiu conceder reajuste ao funcionalismo

Os servidores públicos do Estado receberão a partir deste mês o reajuste salarial proposto pelo governo. Como a data-base do funcionalismo público foi em abril e o calendário de negociações com os sindicatos estendeu-se além do esperado, o governo do Estado decidiu conceder o reajuste antes mesmo do final das negociações, para que não houvesse maiores prejuízos para a remuneração do funcionalismo público.

A decisão foi informada em coletiva na tarde desta segunda-feira (25), pelo secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças, José Júlio Lima, e pelo coordenador da Câmara de Gestão da Secretaria de Estado de Governo, Angelo Carrascosa. Os dois anunciaram os índices de reajustes a serem aplicados: 12,05% para servidores de nível fundamental; 9,93% para os de nível médio, e 6% para o superior. Os atuais números da receita do Estado não permitiram aumento para os cargos comissionados.

Os índices anunciados incidirão sobre o vencimento-base dos servidores, para que nenhum servidor receba remuneração abaixo do salário mínimo, incidindo sobre esta todas as vantagens e reflexos legais. Também foi anunciado o pagamento de todas as incidências e reflexos do aumento relativo ao salário mínimo retroativo ao mês de fevereiro, e para os que ganham acima do salário mínimo, o aumento e reflexos a partir do mês de abril.

Histórico - O secretário José Júlio Lima relembrou o histórico de reajuste da administração atual, comparando-o aos 12 anos de perdas acumuladas nos governos anteriores, num total de quase 75% de perda, destacando que os índices de aumento só não foram maiores devido à crise financeira mundial, que reduziu a arrecadação do Estado e os repasses federais. Ele disse ainda que, mesmo com a crise, o governo cumpre o compromisso de não permitir que nenhum servidor receba abaixo do salário mínimo e nem perdas inflacionárias. Segundo o Dieese, as perdas chegaram a 5.92%, no período de abril de 2008 a abril de 2009.

Para o secretário, além da queda dos números de receita do Estado, o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal também limita a concessão de índices maiores. Ele reforçou que o calendário de pagamento do funcionalismo começa no dia 28 de maio e segue até 3 de junho, e esclareceu que os trabalhadores do serviço público regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), integrantes de parte da administração indireta, receberão os reajustes de acordo com a data base de cada categoria.

A negociação entre o governo e os vários sindicatos de servidores do Estado tem caráter permanente. Até o final do mês deve ser fechado o acordo formal, com vários avanços nas cláusulas sociais.

Jaqueline Ferreira - Sepof

22 de mai. de 2009

MARCHA PELA EDUCAÇÃO REUNIU DUAS MIL PESSOAS

O reajuste do vencimento base para R$ 465,00, já passa a vigorar a partir deste mês, mas sem ser de forma retroativa

Trabalhadores e trabalhadoras em greve desde o dia 06 de maio participaram na manhã desta quinta-feira (21), da grande marcha pela educação que reuniu duas mil pessoas e seguiu pela Avenida Augusto Montenegro em direção a Seduc. Na secretaria, os representantes do Sintepp, mais uma comissão de servidores concursados e representantes dos estudantes, foram recebidos em audiência pela secretária estadual de educação, Iracy Gallo, a secretária adjunta de ensino, Socorro Brasil, o representante da Casa Civil, Jorge Panzera, e parlamentares.
Mais uma vez o Sintepp apresentou a pauta de reivindicações protocoladas desde fevereiro de 2009, porém, o Governo do Estado insistiu em sua proposta de elevar o vencimento base de todos os níveis para R$ 465,00, o que não representa ganho real para a categoria. Por outro lado, o governo se mostrou disposto a discutir de que forma poderá ser feita a aplicação dos recursos do Fundeb e afirma que não serão descontados dos salários os dias parados se houver reposição das aulas. Conceição Holanda, coordenadora geral do Sinrepp, afirmou que este é um compromisso assumido há muito pelos servidores em educação e o calendário de aulas será mantido.
“No entanto, o Governo Ana Júlia quer deixar os nossos salários bem abaixo do que é estipulado pela Lei do Piso Salarial Profissional Nacional, que determina que o salário para o servidor público de nível médio passe para R$ 566,00 desde janeiro deste ano. E também suspendeu o debate sobre o PCCR e a municipalização alegando impedimento em razão da greve”, declara Conceição Holanda.
Iracy Gallo informou ainda que o reajuste do vencimento base para R$ 465,00, já passa a vigorar a partir deste mês, mas sem ser de forma retroativa a fevereiro como queria a categoria. “Mesmo eles tendo reconhecido que este não é o salário ideal para o servidor e que muitas escolas se encontram em situação delicada, nós não iremos acatar esta proposta e a greve deve continuar por tempo indeterminado. Fora que das 1.127 escolas com necessidades de reparos físicos urgentes, apenas 400 devem ser reformadas pela Seduc. Além de reajuste salarial, queremos condições dignas para trabalhar e que os alunos tenham um espaço adequado para estudar”, garante.
Ao final da reunião, os representantes do Sintepp repassaram os informes para a categoria que, demonstrando insatisfação com proposta do Governo do Estado e a não aprovação da pauta de reivindicações, ocupou por dez minutos a Avenida Augusto Montenegro.
Hoje, sexta-feira, dia 22 de maio, o sindicato realiza uma assembléia geral com os servidores em educação para discutir a proposta governamental e a continuidade da greve. A reunião será às 09 horas da manhã, no campus da UEPA da Avenida Almirante Barroso.

19 de mai. de 2009

Lyoto Machida decide Título do UFC


Invicto após 14 lutas, Lyoto Machida está cada vez mais perto do cinturão do UFC. Aceitando o desafio da TATAME, o carateca passou pela entrevista dos mais críticos dos repórteres: seus fãs, os assinantes da TATAME. No bate-papo exclusivo, Lyoto falou sobre seus treinamentos em Belém, a luta com Thiago Silva, a chance pelo cinturão, os melhores do mundo, se pensa em subir de peso e sua história no MMA.

Você já provou ser merecedor de disputar o cinturão de sua categoria.


Você acha que existe um receio por parte do UFC de que haja um domínio brasileiro nas categorias? (Antônio Rivanildson da Costa Carvalho)

Eu não penso dessa forma. Acho que isso é tudo uma questão de promoção, porque o evento está querendo me promover mais, e isso é até bom pra mim. Se eu faço uma luta e vou para o cinturão, a promoção é pequena, eu apareço muito pouco. Quero ser testado e, quando chegar lá, já tenha muitos fãs, até porque o evento é profissional e tem que faturar com isso. Se eu tiver uma promoção grande logicamente vão me colocar, e isso está acontecendo agora.

Fala-se muito da importância de uma equipe no desenvolvimento do atleta, mas, embora você treine com muitos grandes nomes, esse treino se dá individualmente, ou seja, não estão todos juntos como uma equipe. Qual é o seu diferencial pra manter-se sempre em alto nível? (Antonio Rivanildson da Costa Carvalho)

Meu diferencial é que o treino é duro, tenho meu preparador físico, meu pai e irmãos, estamos muito focados na minha melhora, então a gente filma os treinos e corrige. Algumas pessoas falam que tem que estar nos Estados Unidos para treinar, mas posso estar em Belém e fazer um treino bom. É só ter uma cabeça boa e uma estrutura mínima, o lado emocional e físico de treinamento. Aqui é bom de sparring. Tenho lutadores regionais que são duros, mas não têm oportunidade de aparecer. Acredito muito nos meus colegas de trabalho, porque me dão dificuldades no treino, conhecem meu jogo. Isso vai me fortalecendo cada vez mais. Eu já rodei o mundo, fui a diversos países e cheguei a essa conclusão.

Sua luta com Thiago Silva criou uma enorme expectativa entre os fãs. Qual era a sua expectativa e a luta se desenrolou como você esperava? (Antonio Rivanildson da Costa Carvalho)

Eu me sentia bem, o golpe estava rápido e forte, sabia que, se conectasse, ia acabar a luta, mas não tinha noção do quão rápido isso poderia ser.

Você está lutando no maior evento do mundo, com o melhor card de lutadores. Você acha possível termos um UFC no Brasil? (Antonio Rivanildson da Costa Carvalho)

Eu acho que é só uma questão de tempo para o UFC. Parece que no fim do ano farão um evento no Japão e, ano que vem, no Brasil. Eles sabem que não só é o maior celeiro de talentos, mas que o evento tem uma grande popularidade. Ouvi muitas conversas pelos corredores que realmente é grande a chance de fazer um evento no Brasil.

Sendo um lutador de MMA oriundo do Caratê, você já pensou em se testar num evento de Grappling como o ADCC? Como acha que se sairia? (Antonio Rivanildson da Costa Carvalho)

Claro. Acho que seria interessante. Apesar do Caratê que tenho hoje, tento ser completo. Já participei de competições de Sumo e gostaria de me testar numa competição de Grappling. Lógico que não seria uma coisa principal, uma prioridade, isso aconteceria longe de luta, sem risco de me machucar. Tenho vontade de pegar os melhores, seria um teste pra mim. Já lutei uma vez nos Estados Unidos, numa competição contra o Lovato,

Antes, o Caratê não era muito divulgado no meio do MMA. Como você se vê ajudando na divulgação da arte como destaque por ter obtido com suas vitórias? (Antonio Rivanildson da Costa Carvalho)

Eu fico feliz, porque vejo a credibilidade que o Caratê voltou a ter. Uma vez estava num evento e um cara falou para mim que lutava Vale Tudo e que já treinou Caratê no Rio, mas “num tempo em que a gente achava que o Caratê servia para alguma coisa”. Pensei em dizer que ele não sabia o que estava falando, mas engoli aquilo e hoje estou mostrando que o Caratê tem condições numa luta de MMA, desde que seja treinado e explorado de uma maneira correta, não o Caratê de competição. Vejo as academias lotadas, a minha tem 700 alunos e todo dia recebo telefonemas de pessoas me elogiando e agradecendo por levantar o Caratê.

Quinton Jackson fez críticas ao seu estilo de luta, assim como outros já o fizeram antes, mesmo sendo um estilo que não para de ganhar. Como você encara essa situação? (Antonio Rivanildson da Costa Carvalho)

Eu respeito a opinião dos lutadores. Se eles acham isso, tudo bem, não tem problema. Se a cada dia eu conseguir provar a eficiência da luta, que não é só colocar o golpe e mostrar o show para o público... Eu só solto o golpe na hora que vejo que vou conectar, tudo isso vem do meu estilo e as pessoas ainda não entenderam. Vindo de um lutador pode ser meio suspeito, deve estar querendo me provocar... Gostaria de lutar com ele para mostrar e provar isso. Se for isso que estão falando posso mostrar... Seria um prazer enorme lutar com ele.

Sua categoria de peso é certamente uma das mais difíceis e inconstantes do UFC. No caso de conseguir o cinturão, como fazer para se manter campeão? (Antonio Rivanildson da Costa Carvalho)

Antes de se tornar o campeão, é preciso manter o foco. Quando acaba a luta, eu procuro uma novidade, acrescentar ao meu jogo e acho que é aí que está o meu diferencial, isso confunde os adversários. Eu me mantenho como campeão a cada dia mais, procuro estudar, aprender mais. As pessoas só falam em treinar e treinar, mas tem que ter a humildade para enxergar mais as coisas que estão passando.

Em que momento de sua vida você percebeu que o MMA seria um bom caminho pra seguir? (Rodrigo de Carvalho Garcia)

Eu sempre gostei do esporte, então sabia que, se tivesse uma oportunidade de ganhar um dinheiro... O dinheiro não era meu foco, queria me testar, mas logicamente que a conseqüência – o dinheiro – ia aparecer. Sempre levei minha carreira muito a sério, profissionalmente, e isso foi uma tendência natural. Não vi no começo que o MMA seria bom para mim, as coisas foram acontecendo.

Qual a sua maior inspiração pro MMA? (Fábio Ferreira dos Santos)

Foi a família Gracie. Eles motivaram muito a gente a entrar. Víamos que era a arte marcial pura, o mais fraco podendo ganhar do mais forte, e isso nos motivava.

Tirando o Rashad, que está com o cinturão, qual outro lutador que você gostaria de enfrentar na sua categoria? (Felipe Teixeira de Oliveira)

Quinton Jackson. Ele é um lutador duro, agressivo. Ele já foi campeão e ganhou de muita gente, gostaria de enfrentá-lo.

Você se considera o melhor peso a peso. Se não, qual lutador você considera? (Felipe Teixeira de Oliveira)

Não. Acho que tem muita gente boa por aí, como o Anderson Silva. Ele já tem mostrado isso, mais que eu. Sou muito novo perto do que ele já fez.

Qual foi o lutador mais difícil que você enfrentou até hoje? (Felipe Teixeira de Oliveira)

É difícil falar, mas acho que foi o Sam Greco. Apesar dele não estar lutando mais, ele foi muito duro.

Qual o lutador você considera o mais completo no MMA mundial? (Felipe Teixeira de Oliveira)

Tem vários, não apenas um. O Anderson e o St. Pierre são caras que vêm mostrando muitas qualidades em vários campos diferentes, como em pé, derrubando e no chão.

Você prefere lutar em ringue ou octógono? (Felipe Teixeira de Oliveira)

No octagon. Me sinto muito mais confortável lutando lá.

O que você acha que falta para os lutadores brasileiro sejam reconhecidos aqui no Brasil? (Felipe Teixeira de Oliveira)

Falta mais apoio da mídia aberta. Muita gente gosta, mas não tem acesso. Se fosse em canal aberto daria esse crescimento do esporte, como o futebol. O MMA é um esporte profissional e deveria ter esse apoio também.

Quais os valores ele recebeu das artes marciais alem da disciplina? (Paulo Fernandes de Oliveira Junior)

Eu vivo da disciplina das artes marciais. Todos os valores que tenho hoje, do lado moral, respeito ao próximo, humildade de aprender cada dia mais foi a arte marcial que me trouxe. Tem muito garoto que chega na academia um pouco arrogante, aí coloca um cra mais forte que ele aí ele fica manso, mais humilde. Meu pai fez isso com a ente o tempo todo. Não adianta ficar de nariz empinado. Se quiser lutar, tem que ser com o mais forte, não adianta bater no mais fraco. Trago isso pra minha vida.

Depois de você ser campeão dos meio-pesados, você pretende subir de categoria? (Paulo Fernandes de Oliveira Junior)

Não penso em subir de peso, mas penso em fazer um desafio, talvez ao campeão peso pesado, mas acho que ainda não é hora. Com certeza, meu foco é minha categoria, depois é depois. Talvez uma luta com o Brock Lesnar. Ele é um cara grande, tem se mostrado muito agressivo e forte, quem sabe um dia poderíamos trocar umas forças. Respeito ele como lutador, é muito forte, mas sou profissional e gostaria de me testar.

18 de mai. de 2009

Paysandú Negocia com meia Giovanni.


O lateral Boiadeiro e o meia Giovanni estão nos planos do Paysandu para a Série C. Atualmente, Boiadeiro defende o Ceará e está em negociação com a diretoria bicolor. Giovanni se desligou do Mogi Mirim, onde estava a convite do amigo Rivaldo, e conversaria com o presidente do Papão, Luiz Omar Pinheiro, ontem à tarde. Nos últimos dias, os dirigentes anunciaram que pretendem contratar um atacante e um meio-campista para reforçar a equipe na Série C.

Luiz Omar Pinheiro não comentou nada sobre a conversa com Giovanni, ex-craque da Seleção Brasileira, mas falou sobre a intenção de contratar Boiadeiro. 'Ele tem contrato com o Ceará, mas não atuou bem nas últimas partidas e a torcida parece que não tem gostado. Acho que não está difícil trazê-lo. Lá no Ceará é uma coisa, aqui é outra. O Boiadeiro foi um jogador guerreiro e tenho certeza que seria uma grande contratação', declarou o presidente.

Concluídas as negociações com Boiadeiro e Giovanni, o Paysandu deve adiar a temporada de contratações. Segundo Clodomir Araújo Jr., diretor de futebol bicolor, o clube enfrenta dificuldade para trazer jogadores de fora. 'Vamos segurar, porque o mercado está muito agitado. Os jogadores que procuramos têm espaço na Série B e não querem fechar para aguardar propostas. Teremos tempo para contratar', revelou o diretor, que não confirmou os nomes dos jogadores em negociação.

A temporada de demissões também deve ficar para depois. Apesar das especulações sobre a saída dos atacantes Zé Carlos e Hallace, Clodomir Jr. avisou que ninguém foi dispensado até agora. E os jogadores que tiverem contrato longo com o Paysandu devem ser emprestados. O elenco bicolor tem 29 jogadores. O ideal, segundo os diretores, é ficar com um plantel de até 28 jogadores. Se mais ninguém for contratado, pelo menos um jogador será emprestado a outro clube.

ORM

17 de mai. de 2009

Priante detona governo de Ana Júlia


Governo de Ana Júlia não tem cara nem obras, ataca Priante.

Sob um bombardeio de críticas à governadora Júlia Carepa, a quem acusa de "traição" e de estar levando seu governo a ser "um dos piores da história do Pará", o ex-deputado José Priante, presidente do Diretório Municipal do PMDB, defende o rompimento "imediato" do partido com o governo petista e a entrega de todos os cargos. "É um governo sem cara, sem obras e sem projetos", ataca Priante, acrescentando que Ana Júlia governa apoiada na Democracia Socialista (DS), uma das tendências política abrigadas no PT.

Segundo o ex-deputado, o pior de tudo é que Ana Júlia perde uma oportunidade rica, porque tem como aliado o governo do presidente Lula, que, "este sim, tem obras e tem transformado socialmente o Brasil". Na entrevista a O Liberal, Priante afirma que o governo paraense patina porque não tem demonstrado capacidade de construir momentos importantes para o Estado. E diz que não é só o PMDB quem reclama dessa oportunidade que a governadora está perdendo. "Tenho ouvido as mesmas críticas de pessoas e lideranças importantes dentro do próprio PT". Resume.

Perguntado se sua posição não contraria o pensamento do chefe do partido no Estado, o deputado federal Jader Barbalho, que até então tem se mantido calado sobre o barulho feito por integrantes do seu partido na relação com o governo, o ex-deputado salienta ser um "homem partidário", mas repete que se o PMDB sair agora do governo "já sai tarde".


Pergunta- O PMDB entregou o Detran e o Hospital Ophir Loyola à governadora Ana Júlia e ameaça romper de vez com o governo. Que avaliação, como presidente do Diretório Municipal de Belém do PMDB, o sr. faz hoje dessa relação do seu partido com o governo dela?

Resposta- A relação do PMDB com o governo e do governo com o PMDB é muito ruim. Um vive reclamando do outro e isso não é bom para ambos. Está na hora de o PMDB fazer uma reflexão, rediscutir seu posicionamento em relação ao governo, avaliar a aliança e trilhar um outro caminho. É hora de o PMDB sair desse governo. Ele deve entregar agora todos os cargos e discutir seu rumo para 2010. Não dá mais para ficar dentro do governo, mas reclamando dele permanentemente.

P- O que o PMDB reclama do governo?

R- É muito claro o esvaziamento que o governo da Ana Júlia vem dando ao PMDB. A governadora vem fazendo isso desde o início do seu mandato. Os espaços do partido foram todos esvaziados por ela. E mais do que isso: não há uma discussão com o PMDB com relação a um projeto para o Estado.

P- Quer dizer que o governo Ana Júlia, com apoio do PMDB, já está caminhando para o terceiro ano no poder e ainda não tem um projeto para o Estado?

R- O governo da Ana Júlia está perdendo suas feições. Ela foi eleita sob uma expectativa extraordinária de mudanças, abrindo um caminho de renovação e de prosperidade no Pará. Foi isso que o PMDB defendeu quando decidiu apoiá-la. Hoje, porém, o governo dela decepciona o Pará, os aliados políticos e a todos.

P- Como o sr. define o atual governo?

R- É um governo sem cara, sem obras e sem projetos. O pior é que perde uma oportunidade rica, porque tem como aliado o governo do presidente Lula, que, este sim, tem obras e tem transformado socialmente o Brasil. O governo paraense patina porque não tem demonstrado capacidade de construir momentos importantes para o Estado. Não é só o PMDB quem reclama dessa oportunidade que a governadora está perdendo, mas tenho ouvido isso também dentro do próprio PT.

P- O PT também se queixa dela?

R- Claro. Tenho conversado com pessoas importantes do PT paraense e as queixas são as mesmas. O problema é que a Ana Júlia governa com uma tendência, a DS (Democracia Socialista), que é minoritária dentro do PT, marginalizando outras tendências importantes. Para mim, o governo ainda não saiu da primeira fase, que é a do governo do fuxico: tem muita discussão dentro da tendência dela, muita conversa e pouca ação de governo. Usando uma linguagem bem popular e lembrando um ex-governador, o governo da Ana Júlia não tem sequer uma batida de cumeeira. As únicas inaugurações que ela fez foi do Hospital Regional de Santarém e do Hangar. Que, aliás, nem são delas. São obras do governo anterior.

P- Se o governo é um fracasso, onde entra a responsabilidade do PMDB nesse fracasso, já que o seu partido é aliado da governadora, recebeu cargos e secretarias desse mesmo governo? O PMDB também não tem culpa no cartório?

R- O papel do PMDB foi construir um governo de mudanças. Para isso eu me sacrifiquei, deixando uma tranqüila reeleição de deputado federal, para sair candidato a governador e impedir a vitória do Almir Gabriel. A estratégia deu certo. No segundo turno eu apoiei a Ana Júlia, assim como todo o PMDB paraense sob a liderança do deputado Jader Barbalho. Elegemos a governadora e, a partir daí, passamos a dar sustentação política a esse governo, mas sem abrir mão das mudanças que queríamos e queremos para o nosso Estado. Ela não pode reclamar do apoio que recebe da nossa bancada na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal. Estou dizendo tudo isso para que uma coisa fique bem clara: o PMDB apoiou o governo, mas não participa das diretrizes desse governo.

P- Pelo que entendi, o PMDB não participa do governo, embora tenha cargos no governo?

R- Hoje, o PMDB sequer tem cargos, ele tem empregos. Veja o caso da Secretaria de Obras, do Chicão, que não faz jus ao nome, porque não tem obras. O nosso valoroso Chicão vai acabar sua gestão, se ainda continuar lá, sem inaugurar uma obra sequer. Que secretaria é essa, que não inaugura nada? O Detran é apenas um órgão de arrecadação no Estado e não tem problema. O Lívio (Lívio Assis, diretor demissionário do órgão), com sua capacidade e competência, fez o Detran ganhar prêmio nacional. O problema do governo da Ana Júlia é seu núcleo, que tem dificuldades de encaminhar até reivindicações do próprio PT. O PT se queixa dia e noite do governo dela.



P- No caso da Sespa, em que o sr. indicou o secretário Halmélio Sobral, houve denúncias de irregularidades com relação ao hospital regional de Santarém. O que houve nesse caso?



R- De fato, indiquei o Halmélio, que começou bem, nos primeiros meses era festejado como o de melhor desempenho entre os secretários. Porém, depois, passou a desfrutar de um prestígio e intimidade pessoal com a governadora e seus familiares ao ponto de não ouvir mais qualquer orientação minha, conflitar diariamente com toda a sua diretoria e, no episódio do hospital, sugeri que, mesmo momentaneamente, fosse feito convênio com a prefeitura de Santarém para o funcionamento e um convênio com a Uepa para instalar o primeiro hospital universitário do interior do Estado. A forma como foi encaminhada a solução foi orientação do gabinete da governadora. Halmélio para mim foi mais uma decepção. Fiquei na posição semelhante a de um técnico de futebol, que escala o jogador, esse jogador tropeça na bola, chuta pênalti para fora, mas não pode ser substituído, porque a presidente do clube exige que ele jogue no time. Entreguei o lugar do secretário à Ana Júlia, mas ele ficou no cargo até a hora em que quis sair.

P- O que a Ana Júlia deveria fazer para, na visão do PMDB, colocar o governo dela no rumo certo?

R- Não sei, só ela sabe, ou não sabe. Só sei de uma coisa: as reclamações vêm de todos os lados. Da população mais pobre ao setor empresarial. Obras não existem, a insegurança pública domina o Estado e há projetos sociais incipientes.

P- A posição que o sr. está tomando ao defender um rompimento imediato do PMDB com o governo estadual não estaria em rota de colisão com a idéia do presidente do partido, Jader Barbalho, que não se manifesta publicamente sobre o assunto, mas defenderia a manutenção da aliança com Ana Júlia, pensando no Senado em 2010?



R- Não se pode ver a coisa desta forma. O PMDB certamente tomará sua posição, eu apenas estou dizendo que, neste momento, o melhor caminho seria desembarcar do governo, entregando tudo nas mãos da governadora. O Jader está ouvindo todos os companheiros dentro do PMDB e lá as reclamações contra o governo têm sido generalizadas. A posição que o Jader tomará junto com o PMDB está sendo amadurecida. A minha posição é está que estou manifestando. Sou um homem partidário, mas saberei respeitar a decisão que a maioria do meu partido tomar. Repito, porém, que se o PMDB sair agora do governo já sai tarde.

P- O PMDB não está fazendo um jogo para conseguir mais cargos e empregos no governo?

R- Absolutamente. Eu não viria a público dizer as coisas que estou dizendo se não tivesse pensado e avaliado sobre tudo o que o partido vem sofrendo na relação dele com o governo. O nosso partido não precisa fazer jogo, porque tem um excelente cacife eleitoral no Estado. Você viu, na eleição à prefeitura de Belém, a força que o partido demonstrou, lutando contra tudo e contra todos. A própria Ana Júlia retribuiu o apoio que dei a ela para se eleger governadora, fazendo campanha a favor do Duciomar. Ela votou nele. Todas as denúncias que fiz na época da eleição para prefeito se confirmaram, inclusive sobre o caos da saúde. Hoje eu ando nas ruas e sou festejado pelo povo.

P- O sr. se considera traído pela governadora nesse episódio da eleição municipal em Belém?

R- Fui abandonado por um governo que ajudei a construir, assim como o povo do Pará. Mas vou confessar uma coisa: não me arrependo de ter apoiado e ajudado a eleger a Ana Júlia. Quem fez a coisa errada foi ela e não eu. Quem erra é quem não consegue encontrar o ponto de equilíbrio e a boa relação política.

P- Sem mandato ou cargo estadual ou federal, o sr não estaria fazendo críticas ao governo Ana Júlia por não ter sido convidado para fazer parte dele?

R- Pelo contrário, quando a Ana Júlia assumiu o governo fui convidado para ser secretário, mas não aceitei. Disse que se ficasse fora poderia colaborar mais e seguir meu caminho político. Não tenho ressentimento de nada. Fui convidado tanto para ocupar cargo estadual como federal. Recusei o que me foi oferecido por sentir que queriam me dar um emprego, não uma função em que pudesse contribuir para a melhoria do meu Estado. O afastamento momentâneo de um mandato tem sido bom para mim.

P- O site do governo do Pará diz que as saídas de peemedebistas que ocupavam o Detran e o Ophir Loyola ocorreram devido a inúmeras irregularidades descobertas pela Auditoria Geral do Estado (AGE). O que o sr. tem a dizer sobre isso?

R- Não conheço detalhes desse parecer da AGE. O órgão, como braço do Estado, é dirigido por pessoa de confiança da governadora. Me parece, contudo, que esse parecer é um pouco esquisito. Por exemplo, o Hangar já mereceu denúncias em O Liberal e em outros grupos de comunicação do Estado, assim como o problema dos kits escolares, inclusive junto ao Ministério Público, mas não vi mudanças nem na direção do Hangar, nem na Secretaria de Educação, ou mesmo na Secretaria de Meio Ambiente, sobre a qual também pairam denúncias. Credito o que ocorreu envolvendo órgãos ligados ao PMDB a mais uma manobra política do governo. É fogo amigo junto com a intenção de querer substituir dirigentes.



P- O sr. apoiaria a governadora em 2010?

R- Entendo que o PMDB deveria lançar candidato próprio em 2010. Meu trabalho é para retornar à Câmara dos Deputados, porém se o partido quiser estou pronto para disputar o governo.

P- Que nota daria para ela?

R- Eu a reprovaria, dando a ela chance de recuperação. Se ela não conseguisse se recuperar irá entrar para o ranking dos piores governos que o Pará já teve. Quero encerrar fazendo uma comparação: como deputado federal, eu trouxe para o Pará mais obras, graças às emendas que consegui em Brasília, que a Ana Júlia nesses três anos de governo dela. ( FIM )

Fonte: Rádio Tabajara.

16 de mai. de 2009

O Presidente Michel Temer acaba de anunciar em plenário a criação da comissão especial da PEC 300.


O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), assinou na última quarta-feira, 13, ato que cria a Comissão Especial que vai desenvolver o parecer à Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 300-A, de 2008, do deputado federal, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

O deputado federal Major Fábio (DEM-PB), foi indicado pelo seu partido para integrar a Comissão Especial. O autor da proposta, deputado federal Arnaldo Faria de Sá, fez questão agradecer o empenho do deputado Major Fábio em defesa da PEC 300. Juntos os parlamentares comemoraram a criação.

-“Fiquei muito feliz com a publicação do ato da Presidência da Câmara. O deputado Arnaldo Faria de Sá fez questão de dividir essa conquista comigo, estaremos juntos em mais uma batalha em defesa dos Policias e Bombeiros”, revelou o Major Fábio que não esconde a ansiedade quanto à instalação e os primeiros debates que devem ocorrer na próxima semana.

A Comissão Especial da PEC 300 será formada por 17 membros e igual número de suplentes.

ASSISTA AO VÍDEO SOBRE O ANÚNCIO NA CÂMARA:




LEIA NA ÍNTEGRA A PEC 300:

Proposta de Emenda à Constituição n.º de 2008

(do Senhor Arnaldo Faria de Sá e outros)

144 da Constituição Federal”

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º, do artigo 60, da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

Artigo 1º - O 9º do artigo 144 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

“§ 9º - A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do = 4º do artigo 39, sendo que a das Polícias Militares dos Estados, não poderá ser inferior a da Polícia Militar do Distrito Federal, aplicando-se também o Corpo de Bombeiro militar desse Distrito Federal, no que couber, extensiva aos inativos”.

Artigo 2º - Esta Emenda entra em vigor cento e oitenta dias subseqüentes ao da promulgação.

JUSTIFICATIVA

A constante e, porque não dizer, progressiva, espiral de ações ilícitas que aflige o território brasileiro, numa diversidade de fatos típicos e crescente concurso de pessoas com animus delictum uníssonos, insinuam abalar as instituições legalmente constituídas, senão o próprio Estado Democrático de Direito.

Os cidadãos brasileiros e estrangeiros, enquanto compondo entidades familiares, de trabalho, como profissionais liberais, comerciantes, industriais, banqueiros, jornalistas, repórteres e, serviços afins, experimentam consternação pela insegurança manifesta.

Esse anseio popular foi, com a promulgação da Constituição Federal de 1988, vaticinado no caput de seu artigo 144, na seguinte redação: “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos”.

Os criminosos: condenados ou não, primários ou reincidentes, fora ou dentro de prisões, foragidos, integrantes de organizações criminosas que, hodiernamente, proliferam escoradas na fragilidade estatal fustigam a sociedade, não temem as normas jurídicas tratando, elas e o Estado detentor do jus puniendi com notório desdém. Esses facínoras precisam, com evidente eficácia, ser combatidos e contidos em suas investidas censuráveis, mormente porque, variam constantemente seu modus operandi sugerindo estarem, sempre, “um passo á frente da lei”.

Almejando resistir a essa situação instalada, as forças auxiliares do Exército Brasileiro, hão de serem aprovisionadas com viaturas, armamento, sistema de comunicação, equipamentos de informática, modernos e sofisticados, não obstante o sempre necessário aumento do efetivo. Ampliação essa que há de ser conduzida pari passu com duas imprescindíveis e inseparáveis providências, que se não atendidas ou ignoradas, fragilizarão os astronômicos gastos com o acréscimo operacional detendo, assim, primazia dentre outras providências:

1 – instrução e treinamentos dos integrantes das Polícias Militares das UF´s; e,

2 – remuneração dos oficiais e praças, compatível com o elevado risco de morte que se subjugam dia e noite (atingindo-os, inclusive, na inatividade como decorrência da profissão, extensíveis as suas respectivas famílias).

Como é sobejamente sabidos os integrantes das Policias Militares das UF´s, não tem direito a FGTS, aviso prévio, pagamento de horas-extras, adicional noturno, filiação sindical e direito de greve; direito não assimilados esses que afetam-lhes o bem-estar social e a própria dignidade tornando, cambaleante, restrita e deprimida sua cidadania; esta tão propalada nos dias atuais, ou seja, “a cidadania é conquistada e não doada”.

Além da injusta política salarial proporcionada a maioria dos policiais militares, o miliciano chefe de família é freqüentemente ameaçado e condenado a morte pelo crime organizado. Seu instrumento de trabalho é uma arma carregada e seu corpo um alvo visível e inconfundível pela farda,Mencontrável a qualquer da e hora. Pela especificidade da profissão – “polícia ostensiva e a preservação da ordem pública”, só o policial militar pode e deve fazer o que faz.

Crime é crime em qualquer localidade do país e combatê-lo é uma atividade do Governo, altamente custosa e inevitável, sob pena de periclitar a ordem pública, fazendo-se necessário, regularmente, que se faça justiça as abnegados militares estaduais, conferindo-lhes melhores remunerações, dignas e proporcionais ao singular múnus que ostentam, ...

A Casa Civil da Presidência da República, com a promulgação da Lei nº 11.361, de 19 de outubro de 2006 e Lei 11.663 de 24 de abril de 2008, melhorou a remuneração dos policiais militares e das carreiras de delegado de polícia, incluindo o Corpo de Bombeiro Militar, do Distrito Federal.

O ânimo do policial militar é o seu salário, o seu justo soldo.

Mesmo porque, público e inegável que, outras Unidades Federativas da União, apresentam índices de criminalidade muito mais proeminentes que o Distrito Federal; regiões onde a idoneidade física, parcial ou vital, de seus policiais militares, com muito mais razão, sempre, estão em risco; não pela qualidade dos ilícitos perpetrados, senão pela quantidade e capacidade operacional dos meliantes.

Certos da relevância da matéria aqui tratada para o aprimoramento dos órgãos de segurança em nosso País, contamos com o apoio de nossos nobres pares para aprovação da presente Proposta de Emenda à Constituição.

Sala das Sessões, em 04 de setembro de 2008.

Arnaldo Faria de Sá

Deputado Federal – São Paulo


Humor: Anjos e Demônios

15 de mai. de 2009

Novo filme de Ron Howard, 'Anjos e demônios' entra em cartaz nos cinemas

Foi-se o tempo em que Hollywood temia comprar briga com a Igreja Católica. A indústria cinematográfica aperfeiçoou tanto sua engrenagem de marketing que a boa polêmica agora faz parte da estratégia de promoção de um filme. É caso de Anjos e Demônios, em cartaz a partir de sexta-feira nos cinemas. O filme dirigido por Ron Howard segue trilha parecida com a de seu antecessor, O Código Da Vinci, que faturou, apenas nos cinemas, mais de US$ 700 milhões. Da produção ao lançamento, os produtores fizerem questão de divulgar todas as querelas com o Vaticano, do veto às filmagens em suas dependências à esperada desaprovação ao produto final, sabedores que imbróglios deste vulto geram expectativa.




O filme adapta o livro homônimo que o escritor americano Dan Brown lançou antes do best-seller O Código da Vinci. Depois de sacudir os pilares da fé cristã tentando provar que Jesus e Maria Madalena geraram descendentes, o simbologista Robert Langdon (outra vez vivido por Tom Hanks) tem sua condição de persona non grata no Vaticano revogada por uma emergência. O papa morreu e durante o processo de escolha de seu sucessor uma organização secreta, os Illuminati, ressurge com uma ameaça. Ela sequestrou os quatro cardeais favoritos ao posto de Sua Santidade e provocará uma explosão apocalíptica graças ao artefato que tem em mãos: uma amostra da antimatéria, a partícula de Deus, concentração da energia que teria dado origem ao Universo.

ASSISTA AO TRAILER DO FILME:

14 de mai. de 2009

Van Damme e Dolph Lundgren em Soldado Universal 3




O terceiro Soldado Universal marca o reencontro da dupla de atores do longa de 1992, Jean-Claude Van Damme e Dolph Lundgren. Veja a primeira foto dos dois na galeria.

Em Universal Soldier: A New Beginning (também chamado Universal Soldiers: The Next Generation nos EUA), os rivais combatentes do Vietnã, que haviam sido ressuscitados em um programa militar de supersoldados, voltam a se enfrentar. Luc Deveraux (Van Damme) se junta a outros soldados reativados para desarmar explosivos em Chernobyl que podem provocar uma nuvem radioativa. Para seu azar, um dos soldados reativados é um clone de seu antigo sargento, Andrew Scott (Lundgren).






Como Van Damme e Lundgren supostamente gravaram suas participações em um período curto - respectivamente dez dias e cinco dias, segundo especulações - fica difícil saber se os dois aparecerão bastante na história (mesmo porque o subtítulo fala de uma "nova geração" de soldados...).

As filmagens terminaram recentemente na Bulgária. A direção é do inexpressivo John Hyams, mais conhecido por ser o filho do diretor de Timecop, Peter Hyams. O lançamento acontece ainda este ano, sem data definida.

Pará também proíbe uso de celular em sala de aula


A governadora do Pará, Ana Julia Carepa sancionou na sexta-feira, a Lei 7.269, que proíbe o uso de aparelhos celulares e eletrônicos como MP3, MP4 e palms top dentro das salas de aulas. A proibição se aplica às instituições de ensino fundamental e médio da rede pública estadual. A lei será regulamentada pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) em um prazo de 90 dias. Caberá a Seduc promover campanhas informativas e a fiscalização do uso dos aparelhos em sala de aula.

Placas e cartazes deverão ser fixados nas dependências das escolas e nas áreas de acesso para orientação dos estudantes. No caso de instituições de nível fundamental, a direção da escola deverá comunicar aos pais e responsáveis dos alunos sobre a proibição. A medida, que já entrou em vigor em outros estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Ceará e Rio Grande do Sul, também poderá se tornar lei federal.

O projeto de autoria do deputado federal Pompeu de Mattos (PDT-RS), está tramitando na Câmara dos Deputados e poderá vetar o uso do aparelho celular não só pelos alunos, mas por todos dentro das escolas.Segundo especialistas, o uso do celular em sala de aula pode causar a distração do aluno, afetar o rendimento escolar das crianças e atrapalhar a didática dos professores.


Este governo está proibindo tudo:Reajuste de salários,Aumento do auxílio-alimentação,Novos concursos,Convocação de concursados.....................

Terror

Do mestre J.Bosco

Influenza A: caso monitorado passa a ser suspeito


O paciente que veio da Uganda e está internado no Hospital Barros Barreto desde o início da semana passou a ter seu caso considerado como suspeito da Influenza A. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde, que confirmou, na manhã desta quinta-feira (13), a mudança do status do paciente, que antes estava em monitoramento da doença. O motivo foi a presença de outros sintomas, além dos que foram apresentados à época da internação.

Segundo informou a Secretaria, o pesquisador passou a apresentar sintomas como dificuldade respiratória e dores articulares, por isso foi avaliado como um caso suspeito da gripe tipo A. O exame que pode comprovar ou não se ele está com a doença só deve ter seu resultado concluído pelo Instituto Evandro Chagas, até o final da tarde de hoje, mas, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, só deve ser conhecido na manhã da sexta-feira (14).

A mudança segue orientação da Organização Mundial de Saúde, que estabelece a diferença entre os pacientes que devem ficar em monitoramento e os que são considerados suspeitos. Para que um paciente se torne suspeito ele deve apresentar, além dos sintomas habituais, como a tosse e febre, outros sintomas como os que foram apresentados pelo paciente que está internado no Hospital Barros Barreto.

A OMS esclarece que esses sintomas, tanto no caso de monitoramento, como suspeita, só são levados em consideração em caso do paciente ter vindo de regiões onde há foco da doença ou ter mantido contato com alguém que veio desses locais, sendo os sintomas apresentados em até dez dias depois de cada situação.

A Secretaria Estadual de Saúde esclarece que o fato do paciente ter apresentado outros sintomas não significa necessariamente que houve piora em seu quadro médico. Segundo informou boletim médico do Hospital Barros Barreto, o paciente está sem sintomas da gripe e evoluindo bem. Ele está andando e se alimentando normalmente, mas a equipe médica ainda aguarda o resultado do exame do Instituto Evandro Chagas (IEC) para poder liberá-lo.

Balanço- Segundo a Secretaria Estadual de Saúde 13 casos da Influenza A já foram monitorados no Pará, sendo que 8 foram descartados, quatro estão em monitoramento aguardando o resultado do exame e um passou a ser considerado suspeito.


Portal ORM

Greve de professores derrota governo petista no Pará

Acabou em clima de confraternização e de dever cumprido a greve dos professores do Pará. Depois de 41 dias de greve, a categoria não se curvou diante dos ataques do governo Ana Julia (PT). Durante esse tempo, os professores enfrentaram ameaças, truculência da polícia e autoritarismo do governo. A greve foi suspensa com música e fogos em frente ao Palácio dos Despachos, sede do governo, com a palavra-de-ordem “a luta continua / Ana Júlia a culpa é tua”.

A última assembléia, no dia 4 de junho, em frente à Secretaria de Educação, foi acompanhada por um forte batalhão da Polícia Militar e contou com a presença de mais de 500 trabalhadores. Várias ações contra o governo foram definidas para o segundo semestre. Para a maioria dos presentes, a greve teve uma grande importância política, pois desmascarou o governo de Frente Popular do PT e reacendeu a disposição de luta da categoria que não se via há muitos anos.

Embora os valores dados pelo governo tenham ficado muito abaixo das reivindicações dos trabalhadores, a categoria não se curvou para o governo. Os trabalhadores exigiam 30% de reposição salarial e vale-refeição de R$ 400. O governo deu 6,5% e vale-refeição de R$ 100.

Enquanto Ana Júlia e o PT utilizaram de tudo para derrotar a greve, os trabalhadores responderam com passeatas, atos públicos, bloqueio de ruas, ocupação do gabinete da secretária de educação, enfrentamentos com a polícia, conversas com a população e atividades culturais na Praça da República. O governo teve ao seu lado a imprensa, a Justiça burguesa que julgou a greve abusiva, a propaganda nos bairros com panfletos e carro de som, o assédio moral, entre outras práticas repressivas.

Nem Lula escapou
A vinda de Lula a Belém, em 30 de maio, para participar de evento com governadores do Norte e assinar contratos de obras do PAC, foi marcada por um expressivo ato público dos professores que levou a enfrentamentos com a polícia em frente ao Angar (Centro de Convenções do Estado). O governo foi obrigado a receber uma comissão que entregou as reivindicações da categoria, mesmo com o spray de pimenta e as balas de borracha da polícia do governo.

O ato também denunciou a política entreguista de privatização da Amazônia do governo Lula e suas reformas tendo repercussão nacional.

PT e governo os grandes derrotados
A militância do PT, que atuou na greve com o objetivo de desmontá-la, foi derrotada, principalmente a corrente de Ana Júlia, a Democracia socialista (DS). Vaias e xingamentos foram desferidos várias vezes quando tentavam defender o governo e o fim da greve. No final, nenhum militante do PT tinha coragem de falar no microfone. A categoria ainda votou a saída de um representante do partido da mesa de negociação.

Ficou clara também a divisão no interior do governo durante a greve. Até deputados do PT tentaram intermediar as negociações. A Democracia Socialista fez de tudo pra impor uma derrota à greve, mesmo enfrentando crises dentro do governo.

A Intersindical Estadual, ligada ao PT e que congrega dez sindicatos de servidores públicos estaduais, tentou se apoiar na greve dos professores para construir uma falsa unidade para desgastar a greve. Porém foi desmascarada quando seus sindicatos assinaram acordo com o governo e foram pra imprensa comemorar conjuntamente. A categoria, ao identificar seus verdadeiros inimigos, não titubeou e seguiu forte na luta mesmo com toda propaganda oficial.

Conlutas fez a diferença
A Conlutas militou cotidianamente apoiando política e financeiramente a greve. Vários de seus sindicatos e dirigentes prestaram solidariedade durante a greve e a oposição Alternativa Conlutas na Educação se firmou como uma referencia de esquerda para o conjunto dos professores do Estado.

O papel da Alternativa Conlutas foi determinante, pois a APS (PSOL), corrente que dirige o sindicato não tinha o objetivo de ir a greve. A visita a várias escolas com uma política diferente da direção do sindicato e de oposição ao governo, possibilitou a entrada em greve, levando a categoria a reivindicar a presença de membros da Alternativa na mesa de negociação.

Este reconhecimento possibilitou contatos com vários municípios e ativistas e a vontade de muitos participarem do Congresso da Conlutas em julho. O Sintepp tentando impedir o crescimento da Conlutas publicou um panfleto buscando associar a Conlutas a setores de direita, numa clara tentativa desesperadora e mentirosa de impedir o crescimento da oposição. O próximo passo agora é firmar um bloco principista, de esquerda e independente do governo para construir uma nova direção pro Sintepp.

Sindcal.